Orelha em abano  

Realizamos a cirurgia a partir dos 5 anos de idade

P: A CIRURGIA DA ORELHA EM ABANO DEIXA CICATRIZES?

R: A cicatriz desta cirurgia é pouco visível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar imperceptível, mesmo em algumas técnicas que utilizam pequenas incisões na face anterior.

Certas pacientes podem apresentar tendência à cicatrização inestética (cicatriz hipertófica e quelóide). Este fato deverá ser discutido, durante a consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos freqüentemente este tipo de cicatriz.

       Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando teremos a oportunidade de fazer a avaliação da fase em que se encontra.

 P: EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

R: Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida com seu médico.

P: QUAL O TIPO DE ANESTESIA?

R: geralmente anestesia local com ou sem sedação.

 P: QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

R: Meio período até um dia, dependendo do tipo de anestesia e idade do(a) paciente. 

P: QUANTO TEMPO DEMORA O ATO ClRÚRGICO?

R: Geralmente em torno de 90 a 120 minutos, entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

P: HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

R: Todo ato médico inclui no seu bojo, um risco variável e a Cirurgia Plástica, como parte da Medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco, preparando-se convenientemente cada paciente, mas não eliminá-lo completamente.

P: HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?

R: Certo incômodo poderá ocorrer no pós-operatório. Quando houver esta intercorrência, ela é combatida com analgésicos comuns.

P: COMO É O CURATIVO?

R: Protege-se a orelha (principalmente em crianças), nos primeiros dias, com uma espécie de touca, a fim de evitar traumatismos locais. Em alguns casos, recomenda-se o uso das faixas tipo "ballet"ou "tênis" durante as 1ª. semanas, ou mesmo curativo do tipo envoltório com faixa de crepe.

 P: QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

R: Usamos fio absorvível pela própria pele.

P: EM QUANTO TEMPO SE ATINGIRÁ O RESULTADO DEFINITIVO?

R: Assim que se retira o curativo já teremos em torno de 80 % do resultado almejado. Após 12 semanas, o resultado será definitivo.

P: NÃO HÁ O RISCO DE “VOLTAR O ABANO” APÓS A CIRURGIA?

R: O resultado é geralmente definitivo, mas como tudo em medicina não se pode dar garantia de resultado.

Recomendações sobre a cirurgia de orelha em abano

A) PRÉ- OPERATÓRIO:

  1. Obedecer às instruções dadas para a internação.
  2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
  1. Na eventualidade de se optar pela anestesia geral, vir “em jejum absoluto” de no mínimo 8 horas e não trazer objetos de valor para o hospital.
  2. Vir acompanhada para a internação.
  3. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas, etc.

B) PÓS- OPERATÓRIO:

  1. Evitar sol, friagem, vento e traumatismos locais por um período de 14 dias.
  2. Comparecer ao consultório para controle pós-operatório, nos dias indicados.
  3. Obedecer à prescrição médica.
  4. Poderá retornar às atividades escolares, profissionais, etc quatro a cinco dias após a cirurgia.

Alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas ( carnes, leite, ovos )  e vitaminas (frutas).